Serotonina é um neurotransmissor, produzido no cérebro, com a finalidade de trazer sensações de bem-estar, felicidade e tranquilidade. A função do neurotransmissor é interligar o cérebro e o corpo. Sendo assim, esse é um hormônio que regula temperatura corporal, humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, sensibilidade e funções intelectuais. Por este motivo, quando a concentração dele está baixa, provoca mau-humor, insônia, ansiedade e, até mesmo, depressão.
Continue lendo e saiba qual exame identifica os níveis prejudiciais da serotonina, quais os benefícios para a saúde, o que causa a ausência total de serotonina, entre outros.
- Serotonina alta ou baixa, o que significa?
- Qual exame identifica os níveis de serotonina?
- Quais são os benefícios da serotonina para a saúde?
- Qual alimento aumenta a serotonina?
Serotonina alta ou baixa, o que significa?
Sumário
A serotonina, embora muitos não saibam, é um produto químico, fabricado no organismo, que atua como um neurotransmissor. Esse, por sua vez, ajuda os sinais a atravessarem de um neurônio ou uma célula nervosa, para o outro.
Sendo assim, a serotonina é um dos produtos químicos do cérebro, responsáveis pela regulação do humor das pessoas. Uma curiosidade para muitos é que cerca de 80 a 90% dela é fabricada e vive no trato gastrointestinal ou no sistema digestivo. Então, embora seja conhecida como um químico cerebral, a serotonina também ajuda a regular as funções gástricas.
Serotonina baixa
A depressão é o sinal mais conhecido de sintoma de baixa serotonina, mas não é o único. Diversos outros distúrbios estão ligados à baixa, incluindo:
- Ansiedade e transtornos de pânico;
- Distúrbios de atenção;
- Distúrbios alimentares;
- Esclerose múltipla;
- Transtorno obsessivo-compulsivo;
- Transtorno de estresse pós-traumático;
- Transtorno afetivo sazonal;
- Fobias sociais.
Nem todos os sintomas de deficiência de serotonina são óbvios, o baixo nível desse hormônio também pode estar associado a sintomas como:
- Raiva;
- Alta sensibilidade a dor;
- Ânsias de carboidratos e compulsão;
- Prisão de ventre.
Qual exame identifica os níveis de serotonina?
Clinicamente conhecido como 5 HT 5-Hidroxitriptamina, este exame mede a quantidade de serotonina no sangue. É simples e indolor, bastando uma amostra de sangue e urina, não necessitando preparação, apenas seguindo os conselhos do seu médico.
É importante informar ao seu médico, antes de verificar os níveis, sobre medicamentos que estiver a tomar e sobre problemas de saúde, já que esses podem influenciar os resultados.
Quais os benefícios da serotonina para a saúde?
Além de promover o bem-estar, como já mencionado, é a partir da serotonina que organismo produz a melatonina hormônio do sono, tendo relação indireta com o sono de qualidade. Ela também atua na regulação da temperatura corporal, que é controlada no Sistema Nervoso Central (SNC).
Além disso, embora mais investigações ainda sejam necessárias, estudos têm apontado a redução de sintomas de enxaqueca e dores de cabeça, em pessoas que estão com níveis adequados de serotonina.
Qual alimento aumenta a serotonina?
A melhor forma de prevenção da serotonina baixa é ingerir alimentos que ajudam a aumentar a concentração dela no corpo, sendo eles: chocolate amargo, vinho tinto, carnes magras como peixes com ômega 3 -, abacaxi e outras frutas de casca grossa, leite e derivados e cereais integrais.
A prática de atividades físicas regulares é indispensável, para estimular a produção no corpo, aliviando o estresse e melhorando drasticamente a qualidade do sono e de vida. A liberação da endorfina, o hormônio do prazer, durante as atividades esportivas e físicas, são essenciais, para evitar a queda da serotonina.
Alimentos que aumentam a serotonina
- Leguminosas (como grão-de-bico e feijão) – nas refeições principais, como almoço e jantar;
- Cereais (como aveia, cevada e centeio) – nas refeições principais, como almoço e jantar;
- Oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes, amendoins e avelãs);
- Frutas (banana, abacate, coco e frutas secas, como tâmara, damasco e ameixa) – cerca de três porções, distribuídas ao longo do dia;
- Verduras e legumes (como espinafre, agrião, alho, brócolis, couve-flor e couve-de-Bruxelas) – pode ser consumida nas refeições principais.